É preciso acreditar em dias melhores, ensolarados, coloridos e perfumados ao lado das pessoas que amamos.
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Fibromialgia: Depois de um tempo
Tive
um ano bem movimentado em 2016. Consultei com vários especialistas,
entre eles, o Reumatologista. Fiz tratamento com Duloxetina 60 e 120 mg, cujo
efeito “amenizador” das dores da fibromialgia foi insuficiente para estimular a
continuidade do medicamento. Então, depois de 6 meses de tratamento, resolvi
parar a medicação gradualmente.
Além
da Fibromialgia, tenho Lombociatalgia, que aumenta a percepção da dor no
contexto geral, chegando a ser mais incomodativa do que a própria fibromialgia.
Em decorrência dela mesma, aumenta o grau de dor na lombar e ciático.
Fiz
hidroterapia por dois meses, e aconselho para Fibromialgia, pois a água morna
ajuda a relaxar a musculatura. Porém, não obtive igual sucesso com a
Lombociatalgia. Cada organismo reage de uma forma, o que pode não funcionar
para um, pode ser providencial para outro.
Atualmente
tomo a fluoxetina 40 mg para prevenir a depressão, e não tomo remédio para as
dores, não adiantam. Faço uso do calor através de bolsa de água quente,
almofada térmica de ervas e me resguardo do frio, pois estamos no inverno. A
oscilação de temperatura também é um problema. Agasalhar-se bem, e manter-se
aquecido ajuda bastante. Faço caminhadas diárias de 50 minutos e alongamento,
tem demonstrado eficácia no combate a dor e a rigidez.
Procuro
levar uma vida tranquila, ao máximo, sem estresse e emocionalmente sadia. Ao
contrário, as dores se tornam mais intensas e rebeldes a qualquer medicação.
Saliento a necessidade de “espiritualizar-se”. Frequento um Centro Espirita,
Bezerra de Menezes, onde passei por cirurgias espirituais. Tem sido muito bom,
me sinto bem, tranquila e observei que as dores diminuíram consideravelmente.
Hoje
pela manhã, ao caminhar, fiz uma reflexão sobre a fibromialgia em minha vida.
Estou com a Fibromialgia, e não sou fibromialgia. Ela não é nossa, mas “está”
presente em nós. E um dia, espero que não demore, talvez possamos fazer dela,
uma passagem cheia de ensinamentos, pois aprendemos na dor a valorizar a vida e
a saúde que antes passavam despercebidas na correria do dia a dia.
Um
momento sem dor, deve ser agraciado, pois é raro. E nos contentarmos, na
resignação, pois poderia ser pior. Quantas pessoas estão acamadas em hospitais
com a vida abreviada e sem expectativas. Outras perderam algum membro do corpo
e tem a vida limitada. Tem aquelas pessoas que não tem para onde voltar no
final do dia, nem onde dormir, comer e vestir, sem dignidade alguma. Há também
aquelas desprovidas de humanidade, caráter e bondade. Se apesar de tudo, ainda
temos tudo isso, somos grandes afortunados. Devemos ser gratos a Deus.
A
forma como enxerga a vida vai dizer muito de você, se és um ganhador ou
perdedor. Se tens paciência e fé, acredita em dias melhores, isso o ajudará, em
uma constante, na sua jornada de resignação.
Sempre
é tempo de aprender, recomeçar, mudar, renovar e criar novas expectativas de
vida. Ao olhar para seu entorno, e sentir que o marasmo incomoda, e a insatisfação
está maior do que tudo, é porque está na hora de colocar um ponto, e recomeçar
tudo de novo. Mude o que não o agrada, e irás sentir que é possível melhorar
aquilo que parecia imutável.
Coragem
para mudar é apenas o começo de um grande desafio a si mesmo.
segunda-feira, 5 de junho de 2017
Fibromialgia e as Dores da Alma
Leia a matéria abaixo, é muito interessante:
http://revendoasdoresdaalma.blogspot.com.br/2012/01/fibromialgia-visao-kardecista.html
http://revendoasdoresdaalma.blogspot.com.br/2012/01/fibromialgia-visao-kardecista.html
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