
Em junho de 2013, tive dores generalizadas e pertinentes por todo corpo, parecia uma virose. Sentia cansaço, e sem ânimo para nada. Passei a semana inteira e as que seguiram, praticamente deitada, esperando que o cansaço fosse embora. Isso durou quase um mês, e quase reprovei por faltas na faculdade. O cansaço era meu companheiro, assim como dores na musculatura, principalmente nos braços, ombros, costas, pescoço e joelhos, e começaram a fazer parte da minha rotina.
Um dia, em uma viagem a serra gaúcha, acabei consultando na emergência de um hospital, pois ao chegar na cidade, as dores aumentaram, ficando quase insuportável., quando fui medicada com um relaxante muscular. Naquele momento não sabia, mas o frio piora as dores musculares. Relatei ao médico plantonista, a dor intensa que estava sentindo nos ombros e pescoço, e que achava ser torcicolo, pois não conseguia virar o pescoço. Depois de ouvir atentamente minha queixa, disse que a contratura foi involuntária, e que suspeitava ser fibromialgia. Encaminhou-me ao reumatologista, para uma avaliação. Após os exames laboratoriais, que não foram poucos, o reumatologista concluiu o diagnóstico: fibromialgia.
Doença assustadora, a fibromialgia chega silenciosamente, massacra, travando um duelo de resistência e paciência, parecendo sempre, sair vencedora. Para combatê-la, medicamentos como a Duloxetina e Miosan, nem sempre respondem com 100% de eficácia. O reumatologista foi taxativo: "Não tem cura". Parecia uma sentença, quase mortal, senão. Senti minha vida sendo roubada pela dor. Bem-vindos ao cotidiano de um fibromialgico.
Doença assustadora, a fibromialgia chega silenciosamente, massacra, travando um duelo de resistência e paciência, parecendo sempre, sair vencedora. Para combatê-la, medicamentos como a Duloxetina e Miosan, nem sempre respondem com 100% de eficácia. O reumatologista foi taxativo: "Não tem cura". Parecia uma sentença, quase mortal, senão. Senti minha vida sendo roubada pela dor. Bem-vindos ao cotidiano de um fibromialgico.
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