
No dia 20.03.2015 fez um ano que postei no blog a primeira postagem como fibromialgica, iniciando uma trajetória persistente de acertos e desacertos. Um dia após outro reaprendendo a viver com a síndrome que mais parecia um "bicho papão" de incertezas, de perder a qualidade de vida aos 49 anos.
Tive o diagnóstico aos 48 anos depois de ter realizado muitos exames, e a medida que a possibilidade de doenças possíveis eram descartadas, chegava próximo ao derradeiro diagnóstico. Após pesquisar muito no google, em vários momentos, suspeitava que tinha a síndrome, mas procurava negar a possibilidade, pois achava cruel carregar o veredito de "dor crônica". Enfim, o dia do diagnóstico chegou, e não tive por onde escapulir de ouvir a verdade, até porque somente ela nos liberta para um mundo real, mas cheio de possibilidades.
Aprendia a cada dia um pouco a mais sobre fibromialgia. É preciso continuar informado, conectado com a medicina, as novas tecnologias, experiências de cada um na pele de fibromiálgico, adotar estratégias de como lidar com a dor, exercitar-se, cuidar da alimentação e evitar o estresse, esse último, tem grande influência na manifestação da dor, bem como a intensidade. Enfim, procurar ter de todas as formas possíveis qualidade de vida, incluindo principalmente, evitar os conflitos relacionais pessoais e no trabalho.
Ter atitudes positivas, cultivar sempre a esperança, trabalhar o emocional de forma a ter equilíbrio e desenvolver-se espiritualmente. São as dicas que repasso, pois as utilizo para continuar no caminho de fé e paciência.
A resignação tem ajudado a amenizar a dor, desde a hora em que acordo até o momento de dormir. Lembro que tive uma passagem muito desagradável de dor, em que chorava, pois nem o derivado de codeína era suficiente para tirar a dor, parecia um pesadelo. Consegui superar!
Quando deixei de tomar os remédios em fevereiro de 2014, acreditei que fosse a melhor forma para obter qualidade de vida, momento em que iniciei uma terapia corporal feita com massagens, a Lemeterapia, bem como a mudança na alimentação. Embora tivesse melhorado, a ponto de não tomar a medicação, é importante continuamente cuidar com as limitações impostas. Evitar exagerar na realização das atividades diárias, não exceder na capacidade de erguer pesos, não fazer esforços físicos, cuidar da postura e assim por diante. Nunca tente impor ao físico mais do que pode suportar, a dor chega.
É preciso amar-se integralmente, cuidar de si mesmo, para que todas as tentativas de amenizar a dor sejam eficazes.
A fibromialgia é uma companheira, independente da vontade, querendo ou não, anda conosco, sempre. Sabendo como lidar com ela, as dores diminuem, e passamos a ter mais qualidade de vida. É preciso fazer por si mesmo!
Oi Iara, tudo bem?
ResponderExcluirVocê já terminou o seu tratamento com a Lemeterapia? As dores sumiram? Comecei o meu tratamento agora, e o meu terapeuta disse que o meu nível é "leve" (não preciso de remédios, durmo bem, intestino funciona normal..). Eu estou esperançosa, mas com medo... Bjs, Mari
Oi Mari, tudo! Iniciei o tratamento em fevereiro de 2014, mas faltaram algumas sessões para terminá-lo. Poderia estar melhor. E um divisor de águas esse tratamento, entre o antes e o depois. O meu nível tbm é leve, durmo bem, intestino normal e não tomo remédios, até porque não adianta.Mas o sucesso depende muito da disciplina de cada um de nós, e levando em conta, que cada organismo reage de uma forma. Sempre teremos limitações e quando respeitadas, temos mais sucesso. As dores fortes realmente somem, mas sinto de vez enquanto, uma que outra dor, pois temos infuencia do tempo (umido, chuvoso, vento), emocional e quando fazemos atividades repetitivas ou esforço físico demasiado. Tudo isso deve ser observado.É indicado atividade física permanente, alimentação natural, banir o gluten e procurar o equilíbrio emocional. Tudo é um pacote que faz a diferença. Recomendo seguir as orientações ao pé da letra. Vai firme e acredite. Bj, Iara
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