terça-feira, 28 de agosto de 2018

Um relacionamento pra dar certo precisa disso ...


Amor diante de conflitos.
Valendo pra todos os tipos de relação. A receita é única: Amor é compartilhar todos os momentos, sejam bons ou ruins, a medida é a mesma.


Fibromialgia pode afetar relacionamentos, alerta médico.


No Dia Mundial da Fibromialgia, o médico reumatologista Milton Helfenstein Jr., de São Paulo, afirma que a doença pode ser controlada com uso de remédios, como analgésicos e relaxantes musculares. É necessário também praticar atividades físicas como caminhada, hidroginástica, natação e alongamentos, tanto para obter um condicionamento físico quanto para perder ou manter o peso adequado.
— A fibromialgia não é um motivo para o paciente se isolar socialmente. Tudo é uma questão de compreensão, mudança de estilo de vida, atitude positiva, além do acompanhamento médico e aderência ao tratamento recomendado.
Segundo o médico, quem sofre com a doença, além da dor, sente cansaço, sono não reparador (diversos distúrbios do sono que fazem o paciente sair da cama cansado), distúrbios de concentração e memória, e até cefaleia, tontura, sensação de inchaço, palpitação, dormências nos membros e transtornos do humor. Apesar da alta prevalência em mulheres da faixa etária de 30 a 60 anos, a doença também atinge homens e jovens.
— Existem casos de filhos de mulheres fibromiálgicas apresentarem os sintomas da doença antes mesmo dos 18 anos. O que se sabe é que a doença é oito vezes mais frequente em mulheres do que em homens e, em número de pessoas atingidas, a prevalência chega até 10% em alguns países e 2,5% da população brasileira.
Clima úmido, tensão, sedentarismo, postura incorreta, depressão, ansiedade e problemas emocionais são alguns dos fatores que contribuem para o agravamento do quadro da fibromialgia.
— Por conta de todos esses fatores, é essencial que aqueles que convivem com quem tem a doença tenham uma postura positiva. Isso ajuda tanto os pacientes, que se sentem mais motivados a seguir as orientações médicas, quanto o próprio relacionamento, evitando desgastes que podem contribuir para a piora do quadro.
Outro fator que deve ser levado em conta é o grau de desconhecimento da síndrome, inclusive por alguns médicos. De acordo com a pesquisa do Instituto Harris Interactive, até o momento do diagnóstico a fibromialgia é uma condição desconhecida para 70% dos pacientes brasileiros.
O levantamento também destaca que, no Brasil, 98% dos pacientes concordam que a fibromialgia é uma doença que não se conhece bem, enquanto que 77% dos clínicos gerais e 84% dos especialistas acreditam que a enfermidade não é muito conhecida, inclusive, entre os próprios médicos.
A doença
A fibromialgia é uma síndrome causada por problemas no caminho percorrido pelos sinais dolorosos no organismo. O principal sintoma é a dor difusa e generalizada por todo o corpo. Segundo o reumatologista  o que ocorre é que o sistema de comunicação da dor nesses indivíduos trabalha de forma excessiva ou interpreta erroneamente um estímulo pouco doloroso, como sendo muito doloroso.
— Pessoas que convivem com fibromiálgicos podem ter dificuldade de aceitar suas limitações, imaginando que a dor é apenas psicológica. Mas elas são verdadeiras e percebidas com moderada ou forte intensidade, fazendo com que um estímulo leve seja sentido como doloroso.
De fato, é difícil para o paciente lidar com as queixas de pessoas mais próximas, já que ele não consegue provar a doença por meio de exames, radiografias etc. O relacionamento tende a piorar ainda mais quando há dias em que o indivíduo se mostra funcional e, nos seguintes, sente dores e demais sintomas muito desconfortáveis.

Compilado:
https://noticias.r7.com/saude/fibromialgia-pode-afetar-relacionamentos-alerta-medico-12052013


quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Fibromialgia no Globo Repórter: Desafios diários



Você sofre com fibromialgia? As dores não correspondem aos tratamentos?
Confira a reportagem do Globo Repórter e saiba como a Termografia Médica tem ajudado médicos e pacientes

quarta-feira, 22 de agosto de 2018


A Dimensão da Dor do Fibromialgico




I.Ladvig


As intercorrências na fibromialgia devem ser encaradas como algo normal: Altos e baixos em um processo de dor constante. Faz parte do quadro álgico uma constelação de sentimentos e sensações variadas, atribuindo a cada sensação um grau de maior ou menor importância, mas que no conjunto da obra fazem a diferença.

Somando-se aos sintomas da fibromialgia, comumente, aparece emparceirado com outros distúrbios orgânicos sejam físicos ou psíquicos, ampliando ainda mais a dimensão do sofrimento mediante a fibromialgia. Diria que é um quadro complexo de dores e sensações, que somente um fibromialgico sabe compreender até onde vai à dimensão da própria dor.

As pessoas que convivem com um fibromialgico, e dizem entender a síndrome, em algum momento deixam-se trair pela ignorância, escorregando nas entrelinhas, suas dúvidas e reservas sobre a manifestação álgica permanente, como se fosse impossível alguém sentir o tempo inteiro a dor, em seus diversos níveis de intensidade. É desolador!

A fibromialgia tem sido tema de discussão, recorrente, em alguns programas televisivos, direcionados ou não para saúde. São vagas, superficiais e inconclusivas. Vira e mexe, divaga-se no assunto, algumas receitinhas de bem-estar e histórias que se resumem em uma breve pincelada, que somente lambuza o assunto para a curiosidade do telespectador. Nada perto do que seja realmente a vida de um fibromialgico.  É vida que sofre em silêncio. E falar, muitas vezes, é sinônimo de colocar a paciência alheia à prova.

Nosso trilhar é florido de preconceitos, e por mais que bradamos por reconhecimento, direitos, complacência e apoio, ainda somos sinônimos de ficção. Gente, a dor é real!

Artigo sobre Fibromialgia: Acrescentar dor à dor


Resultado de imagem para dor

Fibromialgia é uma doença incurável que pode tornar a vida um inferno, o pior é que muita gente minimiza.

Rosa Montero

Em um desses tolos acasos da atualidade, neste verão entrou na moda na Espanha a fibromialgia. Maria José Campanario, esposa do toureiro Jesulín, teve a dupla desgraça de sofrer este mal e se tornar por isso notícia nos programas de celebridades. A fibromialgia é uma doença incurável e dolorosa que pode tornar a sua vida um inferno: mas o mais infernal desta enfermidade, assim como da síndrome de fadiga crônica e outros achaques semelhantes, é o fato de que muita gente minimiza o mal, o ignora, o desdenha ou até mesmo considera que é pura lorota, um logro de aproveitadores ou de histéricas (quem sofre são sobretudo as mulheres), uma queixa cansativa de malucas…
E, assim, nas tertúlias de mexericos no verão disseram dos doentes de fibromialgia coisas insanas, como que são pessoas egoístas que só pensam em si mesmas ou que utilizam a doença para obter vantagens no trabalho. Aqui está o preconceito brilhando em todo o seu esplendor e adicionando o sofrimento da incompreensão social à dor verdadeira da enfermidade. Ocorre que tanto a fibromialgia como a fadiga crônica são definidas como doenças muito reais (a primeira, reumática, a segunda, neurológica) dentro da lista da Organização Mundial da Saúde. Foram incluídas na décima revisão do Catálogo Internacional de Doenças (CIE-10), que data nada mais nada menos que do ano de 1992. Mas enquanto na maioria dos países industrializados o CIE-10 foi levado de maneira integral à prática médica, ao que parece na Espanha continuamos a nos reger pelo CIE-9 por pura confusão administrativa. Embora o CIE-10 tenha sido posto em prática em janeiro de 2016, 24 anos mais tarde, ainda não está de todo adaptado e não chegou a todos os médicos. O que quer dizer que muitos profissionais da saúde continuam aferrados aos preconceitos do passado; que os doentes com frequência sofrem também a incompreensão de seus médicos e que tudo isso resulta em uma clamorosa falta de diagnóstico, de terapia adequada e de um reconhecimento justo de sua incapacidade de trabalho na Previdência Social. Um estudo afirma que os queixosos de fadiga crônica visitam em média 15 médicos antes de serem diagnosticados.
E também são acusados de estar deprimidos e inventar os sintomas! Eu diria que, se você padece de uma dor ou um cansaço crônico e incapacitante e ninguém acredita em você, o mais natural é que mergulhe em uma depressão profunda. Enfim, sempre foi assim: toda vez que a medicina desconhece algo, os galenos tendem a culpar o paciente, e não a própria ignorância.
Quando a radioatividade começou a corroer os ossos de Pierre Curie, provocando-lhe dores atrozes e dificuldade de movimento, os doutores que ele visitou, que não conheciam os efeitos do rádio, disseram-lhe que eram imaginação sua, pura neurastenia. E aqui rogo aos médicos (aos quais admiro: a maioria deles, mais que em outras profissões, cumpre uma vocação de serviço ao próximo) que não se sintam obrigados a apregoar corporativamente sua excelência. Isto de acreditar que o que não se conhece está errado ou não existe é próprio da soberba humana e acontece com todos nós, embora eu, que sou das letras, mas sempre amei e mitifiquei a ciência, acreditasse que esta mantivesse um maior rigor de pensamento e tentasse buscar a verdade e desviar de preconceitos. Mas agora já começo a suspeitar que os das ciências podem ser tão arbitrários como os das letras; disse o neurocientista Mariano Sigman na genial entrevista que deu a Martínez Ron, no Vozpópuli: “Os cientistas também têm um pensamento tribal (...) sem uma opinião informada, você também está cometendo um erro igual (...) só que você o comete de um lugar no qual se sente muito mais valorizado. Em psicologia há muitas evidências de que as pessoas que fazem ciência se tornam mais tribais que as que não fazem ciência”. De modo que um certo nível de conhecimento nos pode deixar com a mente mais fechada e mais arrogantes, quando deveria ser o contrário. Como dizia Einstein, “se você quer ser um bom cientista, dedique quinze minutos por dia a pensar o contrário do que pensam os seus amigos”. Isso talvez tivesse evitado, por exemplo, acrescentar mais dor à dor desses doentes.

ROSA MONTERO
NASCEU EM MADRI EM 1951. ESTUDOU JORNALISMO E PSICOLOGIA. ESCREVE NO EL PAÍS QUASE DESDE SUA FUNDAÇÃO. EM 1997 GANHOU O PRÊMIO PRIMAVERA DE ROMANCE POR ‘A FILHA DO CANIBAL’ E EM 2005 RECEBEU O PRÊMIO DA ASSOCIAÇÃO DA IMPRENSA DE MADRI POR SUA VIDA PROFISSIONAL.

Compilado:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/14/eps/1505424523_540946.html

terça-feira, 15 de maio de 2018

Aliança com Deus



Somente escute, deixando se contagiar pela doce melodia. Relaxe, esvazie a mente, deixe a música operar milagres, consinta.
Deseje o bem, ele retornará sob diversas formas. O amor puro, de coração, pelo próximo nos aproxima de Deus, nos deixa alegres e com uma carga mais leve a suportar. 
Embalados pelos olhos de Deus, que na sua imensa sabedoria nos cobre de luz, quando o deixamos entrar em nossa mente, coração, alma e fazendo do lar uma extensão de seus ajardinados amorosos sentimentos para com cada filho terreno. 
Creia, Deus nos ama, e nos mostra o caminho a seguir todos os dias. Pare, observe e reflita e verás que é verdade. A mesma que liberta, pois toda verdade nos liberta, enquanto uma mentira, ou engano nos condiciona a viver em erro.
Sejamos gratos todos os dias da existência, pela presença de Deus em nossas vidas. Quanto mais dedicado a reforma íntima, procurando ser uma pessoa melhor, mais próximo estará do grande pai e amigo.
Gratidão Deus por mais esse dia, pela oportunidade de estar aqui, escrevendo e desejando a todos, de todo meu coração, muita paz, luz, mansidão e cura emocional e espiritual. 
Cada um de nós somos protagonistas da nossa história. Basta sabermos qual o caminho a escolher, pois são muitos. 
Que a PAZ esteja contigo e Deus ilumine teus caminhos, concedendo sabedoria para conquistares os mais íntimos sonhos e desejos. Acredite, primeiramente, na tua capacidade e busque a Deus, sempre. Ele é o amigo que jamais nos abandonará. Até mesmo, em resoluto silêncio, responde.
Fé, hoje e sempre, até o final dos teus dias com as bençãos de Cristo. Amém

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Fibromialgia e os benefícios do vinho



Um estudo recentemente publicado no periódico Arthritis Care & Research merece a atenção dos apreciadores de vinho...
Já ouviu falar em fibromialgia, ou dor crônica generalizada? Trata-se de uma síndrome bastante comum, que se manifesta com dores pelo corpo todo, principalmente em mulheres.
As causas da fibromialgia ainda são desconhecidas, mas acredita-se que a síndrome é causada por um descontrole na forma como o cérebro processa os sinais de dor.
É possível encontrar várias referências a esse mal, desde meados do século 19, mas ela foi oficialmente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, como doença, apenas no final da década de 70.
Pois bem. Um estudo no Reino Unido analisou 13.574 pessoas, das quais 2.239 acometidas por fibromialgia. E os cientistas fizeram um cruzamento entre a presença e a gravidade da doença, e hábitos de consumo de álcool.
Dá para perceber que o assunto tem tudo para ser polêmico, não é?
 Incidência de fibromialgia
Segundo os cientistas, a incidência de fibromialgia é menor entre as pessoas que relatam consumir diária e moderadamente álcool, do que entre as pessoas que não consomem álcool frequentemente, ou o consomem de maneira abusiva.
Entre os abstêmios, por exemplo, a incidência da doença registrada na pesquisa foi de praticamente 20%. Já nos entrevistados que relataram consumir entre 11 e 20 unidades de álcool semanalmente, a incidência da fibromialgia foi menor, de praticamente 13%.
Aqui entra uma pergunta: o que é essa unidade de álcool? Segundo a pesquisa, equivale a aproximadamente 250 ml de cerveja, ou 1 taça pequena de vinho, ou 1 dose de bebida destilada. Então o tal consumo moderado, equivaleria, no caso, a grosso modo, a 2 taças pequenas de vinho por dia.
 Gravidade dos sintomas
Naquelas 2.239 pessoas acometidas por fibromialgia, o consumo moderado de álcool, em comparação com a abstenção e com o abuso, foi associado a uma redução na gravidade dos sintomas, e a um aumento na qualidade de vida.
Entre os abstêmios, 47% relataram dores mais acentuadas ou incapacitantes, enquanto entre os consumidores de quantidades moderadas de álcool, apenas 18% relataram dores mais acentuadas ou incapacitantes.

Leia mais: 
http://www.tintosetantos.com/index.php/conhecendo/ovinhoeasaude/864-o-vinho-diminui-a-dor

terça-feira, 3 de abril de 2018

Tratamento Farmacológico e Outros da Fibromialgia



Medicação usual para Fibromialgia


Tratamento para Fibromialgia com Gabapentina: Converse com seu médico.

A dor neuropática é a dor que vem de nervos que sofreram lesão. Ela difere das mensagens de dor conduzidas ao longo de nervos sadios a partir de tecidos com lesões (por uma queda, corte ou por um joelho com artrite, por exemplo). A dor neuropática é tratada por remédios diferentes dos utilizados para a dor que vem de tecidos lesionados. Remédios como paracetamol ou ibuprofeno não são eficazes para a dor neuropática. Por outro lado, os medicamentos que são às vezes usados para tratar depressão ou epilepsia podem ser muito eficazes em algumas pessoas com dor neuropática. Ainda não sabemos tudo sobre a fibromialgia, uma condição de dor persistente e generalizada, acompanhada de fadiga e problemas para dormir. Mas sabemos que a fibromialgia pode responder aos mesmos remédios usados para tratar a dor neuropática.
A gabapentina foi desenvolvida para tratar epilepsia, mas agora está sendo utilizada para tratar várias formas de dor crônica. Em março de 2014, realizamos buscas na literatura à procura de ensaios clínicos em que a gabapentina foi usada para tratar a dor neuropática ou a fibromialgia. Encontramos 37 estudos de qualidade razoável com 5.633 participantes. Esses estudos testaram os efeitos do uso da gabapentina por pelo menos quatro semanas, comparados com o uso de um placebo. Os estudos com duração de apenas uma ou duas semanas nao são adequados para pessoas que têm dores há anos.
Havia dados suficientes para apenas duas condições: a neuralgia pós-herpética (dor persistente no lugar onde havia bolhas do herpes, ou cobreiro), e neuropatia diabética dolorosa (uma condição em que os nervos sofrem lesões por causa do diabetes). De cada 10 pessoas que tomaram a gabapentina, 3 a 4 tiveram uma redução de pelo menos 50% na sua dor. Esse mesmo efeito foi observado em apenas 2 a cada 10 pessoas que tomaram um placebo.
De cada 10 pessoas que tomam a gabapentina, 6 podem esperar ter algum efeito adverso, incluindo tontura (2 em 10), sonolência (1 ou 2 em 10), inchaço periférico (1 em 10) e problemas com a marcha (1 em 10). A taxa de efeitos adversos sérios foi semelhante entre as pessoas que tomaram gabapentina ou placebo (1 caso em cada 33 pessoas). Uma pessoa a cada 10 abandonou o estudo por causa de efeitos adversos. Espera-se que pessoas tomando gabapentina tenham pelo menos um efeito adverso (6 em 10) ou abandonem o tratamento por causa de um efeito adverso (1 em 10).
A gabapentina pode auxiliar algumas pessoas com dor crônica neuropática ou fibromialgia. Não é possível saber de antemão quem vai se beneficiar e quem não vai. O conhecimento atual sugere que um ensaio clínico curto é a melhor maneira de responder essa pergunta.
Artigo compilado: http://www.cochrane.org/pt/CD007938/gabapentina-para-adultos-com-dor-neuropatica-cronica-e-fibromialgia

Fibromialgia e o Tratamento com Medicamentos



Os antiinflamatórios bloqueiam a ação de prostaglandinas, que são substâncias que veiculam a dor e a inflamação. 

Na fibromialgia os antiinflamatórios não são muito eficazes, porém auxiliam no controle da dor quando em associação com outros medicamentos. Atuam também em sintomas associados à fibromialgia como a tensão pré-menstrual, cefaléia e dor articular. 

Recomenda-se que os antiinflamatórios sejam usados na fibromialgia na abordagem de queixas dolorosas mais proeminentes. Quando são prescritos de forma contínua, o paciente deverá fazer controle das células sangüíneas, função hepática e renal periodicamente. Atualmente existem apresentações em gel ou emplastros que podem ser aplicados sobre a pele, no local da dor. 

Os antiinflamatórios apresentam efeitos colaterais possíveis, em especial quando são usados de forma contínua. Dentre esses destacam-se os efeitos gastrointestinais, a retenção hídrica, toxicidade hepática e renal, sem falar nos fenômenos alérgicos cutâneos e no risco de desencadear crise de asma. 

Antidepressivos tricíclicos 

Os antidepressivos tricíclicos estão disponíveis há mais de 40 anos e constituem a primeira escolha na abordagem da fibromialgia. Trazem benefício a curto prazo, em geral nas duas primeiras semanas de tratamento. 

Os antidepressivos tricíclicos possuem ação analgésica indireta, não causam dependência e não possuem efeito narcótico. Promovem aumento da quantidade de neurotransmissores como serotonina, dopamina e norepinefrina. Isso resulta em aumento na quantidade de sono profundo, favorecimento da transmissão neuronal mediada por serotonina, potencialização da ação analgésica das endorfinas e relaxamento muscular. 

Os antidepressivos tricíclicos e seus derivados mais utilizados no tratamento da fibromialgia são amitriptilina, ciclobenzaprina, imipramina e nortriptilina. Espera-se que o paciente melhore logo no primeiro mês de tratamento, o qual se prolonga por um período de aproximadamente seis meses, após o qual, procura-se reduzir a dose da medicação, até ser possível a sua retirada. 

Dentre os efeitos colaterais destacam-se a sonolência diurna, secura da boca, embaçamento da visão, obstipação. Ganho de peso, retenção hídrica e palpitações ocorrem raramente com o uso de baixas doses de antidepressivos tricíclicos. Os efeitos colaterais podem ser mais proeminentes em idosos. Deve-se ter cuidados especiais ao se administrar essas drogas em crianças abaixo de 12 anos, gestantes e lactantes. 

A amitriptilina demora de 2 a 3 horas para agir e seus efeitos duram em torno de 8 horas. Portanto, recomenda-se que essa medicação seja tomada com alguma antecedência ao deitar. As doses recomendadas para se obter alívio da dor, relaxamento muscular e sono restaurador são bem menores que as necessárias para a ação antidepressiva. 

A ciclobenzaprina, também é muito eficiente no controle da dor muscular. Não é propriamente um antidepressivo, mas sua estrutura molecular se assemelha à dos tricíclicos. É considerada um relaxante muscular de ação central; portanto não interfere com a função muscular. Melhora o espasmo muscular, reduz a dor e melhora a motricidade rapidamente, já no primeiro dia de uso. Além disso, apresenta menos efeitos colaterais que os antidepressivos tricíclicos em geral. 

Quando não houver resposta às medicações acima mencionadas, a nortriptilina e a imipramina são recomendadas em casos acompanhados de sintomas depressivos. 

Inibidores da recaptação da serotonina 

Esta modalidade de antidepressivos está disponível desde meados dos anos 80. Promovem aumento da quantidade de serotonina entre os neurônios e, com isto, reduzem a fadiga, melhoram o raciocínio e o ânimo do paciente. Podem atuar também sobre a dor, pois também promovem um modesto aumento nos níveis de endorfinas. 

A trazodona é considerada uma droga inibidora da recaptação da serotonina e antagonista alfa 2. É indicada quando o distúrbio do sono for o sintoma mais proeminente. Apresenta uma forma de atuação diferente da dos antidepressivos tricíclicos, com maior tolerabilidade por parte do paciente e com eficácia clínica comprovada. Reduz o número de despertares intermitentes durante o sono e aumenta a porcentagem de sono profundo durante a noite. 

As drogas inibidoras seletivas da recaptação da serotonina levam de 2 a 3 semanas para começar a agir. Não causam vício e não possuem efeito narcótico. Na fibromialgia, da mesma forma que os antidepressivos tricíclicos, as doses recomendadas de inibidores da recaptação da serotonina são bem menores que as necessárias para a ação antidepressiva. Mesmo em doses baixas possuem ação ansiolítica. 
A fluoxetina é a droga-protótipo desse grupo, mas a sertralina e a paroxetina também podem ser empregadas. Recomenda-se o uso em associação com antidepressivos tricíclicos, mas também podem ser usadas isoladamente, desde que se monitorem seus efeitos sobre o sono. 

Os efeitos colaterais dos inibidores da recaptação da serotonina são agitação, sudorese, palpitação, náusea, perda da libido e ganho de peso. 

Benzodiazepínicos 

Aumentando a quantidade do neurotransmissor ácido gama-amino-butírico, promovem a inibição da transmissão de estímulos excitatórios para o cérebro. Aumentando a quantidade de serotonina, têm efeito analgésico. Assim sendo, os benzodiazepínicos atuam na fibromialgia promovendo relaxamento muscular e diminuindo os movimentos de pernas durante o sono. No entanto, quando usadas de forma contínua, essas drogas podem ter efeito prejudicial sobre o sono, uma vez que inibem a instalação do chamado sono profundo, o que agrava a queixa de sono não restaurador. Além disso, os benzodiazepínicos podem exacerbar sintomas depressivos e promover dependência. 

O clonazepan e o alprazolam são os benzodiazepínicos mais empregados no tratamento da fibromialgia, quando não se obtém resposta com as medicações previamente citadas. Após duas semanas de uso, a dose dessas drogas deve ser diminuída progressivamente. 

Medicações para o sono 

O zolpidem tem sido recomendado na fibromialgia quando os distúrbios do sono não são controlados com o uso de antidepressivos tricíclicos. Isso porque essa droga não altera a estrutura do sono e não interage com outros medicamentos. Apesar de não induzir o vício e de apresentar poucos efeitos colaterais, essa medicação não deve ser utilizada mais que três vezes por semana, pois pode acarretar distúrbios na memória. 
A melatonina constitui um hormônio secretado pela pineal com propriedade de regularizar o sono. Tendo em vista sua eficácia no tratamento dos distúrbios de fase do sono, esse hormônio passou a ser administrado em pacientes com fibromialgia e distúrbios do sono, obtendo-se inclusive melhora das queixas de dor em alguns casos. No entanto, ainda é controversa a sua eficácia na fibromialgia. 

Medicações tópicas 

Infiltração dos pontos de dor
A injeção dos pontos de dor com anestésicos tópicos ou corticosteróides é eficaz a curto prazo, porém não é aprovada por todos os especialistas em fibromialgia. Da mesma forma, o bloqueio de raízes nervosas também não é unanimemente aprovado, uma vez que pode resultar em agravamento dos sintomas de dor. 

O uso tópico de capsaicina na forma de gel, creme ou emplastro sobre os pontos de dor, por uma semana, tem efeito comprovado. Essa substância inibe a liberação de substância P, que é um neurotransmissor que veicula a dor. Antiinflamatórios também podem ser utilizados dessa forma, porém com menor eficácia. 

Miorrelaxantes 

São usados como terapia de segunda linha pois não atuam na liberação de endorfinas, no limiar de dor, nos distúrbios do sono ou nos aspectos afetivos envolvidos na fibromialgia. Destacam-se o meprobamato, o carisoprodol, preparações contendo magnésio e ácido málico. 

Analgésicos 

Os analgésicos, embora não curativos na fibromialgia, são muito úteis no seu tratamento. Muito dificilmente um remédio analgésico resolverá totalmente a dor em um paciente com fibromialgia. Porém, eles podem reduzir a dor a um ponto que permita aos pacientes realizarem suas tarefas de vida diária e, principalmente, que possam realizar atividade física aeróbica programada. É importante que o paciente entenda o analgésico como parte do tratamento, e não como o tratamento completo. Por outro lado, a subutilização de analgésicos também é freqüente. Comumente os pacientes relatam que só usam a medicação para a dor quando não agüentam mais, quando a dor está insuportável. Isto também é prejudicial, por manter o ciclo de dor-contração muscular. Se os analgésicos forem usados, devem ser utilizados de maneira contínua e em horários pré-programados. Analgésicos simples como acetaminofen (ou paracetamol) devem ser utilizados primeiro; se necessário, analgésicos de ação central como codeína ou tramadol podem ser úteis. 

Derivados de Anticonvulsivantes 

São indicados nos casos mais exuberantes de fibromialgia, nos quais espasmos musculares, amortecimento, formigamento e crises agudas de dor estão presentes. Destacam-se a carbamazepina, fenitoína, ácido valpróico e gabapentina. Esses pacientes devem ser acompanhados com freqüência para se fazer o ajuste da dose e se possível promover a retirada da droga o quanto antes. 

Outras medicações 

O Mexiletene, usado como antiarrítmico tem sido usado com sucesso no controle da dor neuropática do diabetes melitus e também da fibromialgia. 

O baclofen, que atua como antiespástico também pode ser usado para promover o relaxamento muscular na fibromialgia.

A L-Dopa, usada para o tratamento da doença de Parkinson também pode ser usada no controle de eventos espásticos ocasionalmente presentes na fibromialgia. 

A S adenosil metionina, corresponde a um sal com poder antidepressivo, analgésico e antiinflamatório, utilizado na Europa há 25 anos. 

O uso de precursores de serotonina na fibromialgia se justifica pelos baixos níveis de serotonina constatados nesta entidade. No entanto o benefício do Hidroxitriptofano ou da Calcitonina na fibromialgia é questionável.

Artigo compilado:
https://www.fibromialgia.com.br/novosite/index.php?modulo=pacientes_artigos&id_mat=11

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Glutationa nos alimentos





Suplemento Glutationa para a Fibromialgia

A glutationa é uma substância produzida naturalmente pelo fígado . Também é encontrado em frutas, vegetais e carnes.
As pessoas tomam glutationa por via oral para tratar catarata e glaucoma , prevenindo o envelhecimento, tratando ou prevenindo alcoolismo , asma , câncer , doenças cardíacas ( aterosclerose e colesterol alto ), hepatite , doença hepática, doenças que enfraquecem o sistema de defesa do corpo (incluindo AIDS e fadiga crônica síndrome), perda de memória , doença de Alzheimer, osteoartrite, e doença de Parkinson. A glutationa também é usada para manter o sistema de defesa do corpo (sistema imunológico) e combater o envenenamento de metais e drogas.
As pessoas tomam glutationa por via oral para tratar catarata e glaucoma , prevenindo o envelhecimento, tratando ou prevenindo alcoolismo , asma , câncer , doenças cardíacas ( aterosclerose e colesterol alto ), hepatite , doença hepática, doenças que enfraquecem o sistema de defesa do corpo (incluindo AIDS e fadiga crônica síndrome), perda de memória , doença de Alzheimer, osteoartrite, e doença de Parkinson. A glutationa também é usada para manter o sistema de defesa do corpo (sistema imunológico) e combater o envenenamento de metais e drogas.

O que é e para o que serve glutationa?
Glutationa é um péptido que consiste em três aminoácidos chave que desempenha vários papéis vitais no corpo. Os pesquisadores da Longevidade acreditam que é tão fundamental para a nossa saúde que o nível de Glutationa  em nossas células está se tornando um preditor de quanto tempo vamos viver!
A chave para entender por que o Glutationa é tão crucial para a saúde é que cada célula em nossos corpos o produz. Nas palavras de um professor aposentado de cirurgia em uma Universidade em Montreal, "É o antioxidante mais importante do corpo porque está dentro da célula". Embora seja absolutamente essencial para a manutenção de um sistema imunológico saudável, não é tecnicamente um "nutriente essencial" porque o corpo dos aminoácidos pode criar L-cisteína, ácido L-glutâmico e glicina.
O glutationa é respirado (inalado) para tratar doenças pulmonares , incluindo fibrose pulmonar idiopática , fibrose cística e doença pulmonar em pessoas com doença do HIV.
Os prestadores de cuidados de saúde dão glutationa como tiro (por injeção no músculo) para prevenir os efeitos colaterais venenosos do tratamento do câncer ( quimioterapia ) e para o tratamento da incapacidade do pai de uma criança ( infertilidade masculina ).
Os prestadores de cuidados de saúde também dão glutationa por via intravenosa para prevenir o " sangue cansado " ( anemia ) em pacientes renais submetidos a tratamento de hemodiálise, prevenção de problemas renais após cirurgia, tratamento da doença de Parkinson, melhora o fluxo sanguíneo e diminuição da coagulação em indivíduos com "endurecimento das artérias " ( aterosclerose ), tratamento de diabetes e prevenção de efeitos colaterais tóxicos da quimioterapia.

Leia o artigo na íntegra.

Compilado:https://www.suplementosmaisbaratos.com.br/blog/glutationa-o-que-e-para-que-serve-funciona-comprar-preco/

As 10 Causas Desconhecidas da Fibromialgia



Compilado: https://www.youtube.com/watch?v=ohYJkGUSZK0

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Benefícios do Kefir




O Kefir e Probióticos pode ajudar no tratamento prevenção e cura de algumas doenças, enfermidades, moléstias ou mal. Algumas pessoas estão tratando com seus remédios convencionais em conjunto com o Kefir ou Probióticos.
Kefir de Leite ou Kefir de Água

Promovem profunda depuração no organismo, eliminando as toxinas e regulando o intestino, aceleram o metabolismo auxiliando na perda de peso, mantém pele e cabelos saudáveis, reduzem a ansiedade e a depressão, mantendo uma sensação de bem estar. Solucionam e previnem vários tipos de eczema e desordens da pele, como acne, psoríase e mesmo a candidíase, entre inúmeros outros benefícios.
O uso do Kefir de Leite diariamente pode trazer benefícios e auxílio no combate a problemas de:
Síndrome do intestino irritável, qualquer doença relacionado ao intestino como diarreia persistente ou constipação, gases, muco nas fezes, sensação de inchaço, dor abdominal ou cólica relacionado ao intestino.
Combate também:
Estresse, asma, acne, problemas renais, acidez estomacal, problemas circulatórios, colesterol, reumatismo, osteoporose, hepatite, bronquite, catarro, tuberculose, descontrole da produção de bilis, alergias, enxaqueca, males do cólon, úlceras, problemas digestivos, colites, bactérias hostis,prisão de ventre, diarréia, candidíase, inflamações intestinais, ansiedade, depressão, diversos eczemas.
O uso do Kefir de Leite como alimento pode também trazer benefícios e auxílio para:
Regular pressão sanguínea Sistema imunológico melhorando a resistência contra inúmeras doenças. Regular o açúcar no sangue melhorando o diabetes. Reduzir o processo de envelhecimento. Possui Kefiran um anti-cancerígeno. Beneficia coração, pâncreas, rins, próstata, fígado, músculos, cabelo, pele, sistema nervoso. Kefir de Leite é um alimento probiótico muito potente.
Os Benefícios do Kefir de Leite:
É um alimento facilmente digerível e uma rica fonte de proteínas e cálcio, que pode ser incluído na dieta diária de qualquer pessoa. Em linhas gerais promove uma purificação orgânica que auxilia a saúde e conseqüentemente a longevidade. Kefir de Leite também é rico em vitamina B12, B1 e vitamina K. É uma fonte excelente de biotina, a vitamina B que aumenta a assimilação das outras vitaminas do complexo B. Seus grãos têm propriedades antitumorais, antibacterianas e antifúngicas e seu consumo diário produz bons efeitos em convalescença após doenças graves. Quando se têm afecções crônicas, deve-se beber kefir de Leite pela manhã, ao meio dia e à noite, ½ litro por vez. Digestivo, dificilmente produz intolerância ou efeitos colaterais. A ingestão diária de 1 litro de kefir de leite tem efeito comprovado no auxílio do tratamento de:
– Distúrbios nervosos (ansiedade, insônia, síndrome de fadiga crônica)
– Catarros bronquiais e outros problemas respiratórios
– Alergias (em caso de erupções cutâneas, a ingestão de ½ litro por dia basta e recomenda-se o uso externo, friccionando o kefir nas áreas afetadas e deixando secar na pele)
– Escleroses
– Reumatismo e L.E.R. (lesões por esforços repetitivos)
– Tumores
– Problemas cardiovasculares (infarte e arteriosclerose)
– Problemas de vesícula
– Disfunções hepáticas
– Problemas renais e icterícia
– Doenças do estômago: gastrite, úlceras, regulariza a digestão
– Problemas intestinais: diarréias, intestino preguiçoso ou preso, hemorróidas.
– Problemas de sangue: anemia, leucemia
– Problemas de pele: dermatites, eczemas, lúpus, cândida, psoríase, herpes
– Males do Século: irradiações, exposições a monitores de vídeo, na desintoxicação de poluentes tóxicos
– Excesso de peso: acentua amplamente a assimilação de nutrientes e equilibra de maneira geral as funções do organismo, provoca uma sensação agradável de saciedade, que reduz o hábito de comer por compulsão, depressão ou ansiedade. O kefir de leite, pode ser usado nos lanches entre as refeições, substituindo outros alimentos mais calóricos, mesmo quando batido com frutas e cereais, desde que se evite o uso de açúcar ou mel. No entanto não é recomendada a associação simultânea de kefir com jejum e para os que gostam de jejuar, o uso nestes dias pode ser suspenso. Se alimentar só de kefir é uma atitude errada e contra-indicada.
Além disso o Kefir de Leite previne a prisão de ventre, regularizando o processo digestivo, restaurando a microflora intestinal, o que é ótimo para quem se submeteu a longos tratamentos com antibióticos. O kefir de Leite após 12 horas de fermentação produz efeito laxante e com 40 horas atua como normalizador. Quando fermentado por mais de 48 horas ele não deve ser ingerido, deve ser descartado e colocado novo leite.
Compilado:http://kefirdeleite.com/beneficios-do-kefir-e-probioticos-em-algumas-doencas/

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018


2018, a ESPERANÇA continua viva.



Estou completando 05 anos (Jan/2013 – Jan/2018) de convivência com a síndrome da Fibromialgia com resignação. Procurei de todas as formas manter o equilíbrio entre corpo, mente e espírito, tarefa permeada de pequenas conquistas e fracassos.

Dor que corrói as entranhas castigando o emocional,  deixando a alma  vaguear por luz de ideias, esperanças e respostas que se calam na emergência sôfrega de um ser humano combalido diante de tantos resultados infrutíferos, mas ainda não vencido pela ausência de cura.

Tropeçamos nas inseguranças, e deixamos muitas vezes, nos abater pela falta de perspectiva, pelo fio, quase mudo, de comunicação com a tecnologia que aponte uma solução que nos permita viver com mais qualidade de vida, com menos dor. Haja resignação, sem entregar os pontos, continuando na incansável resposta apontando um caminho menos tortuoso.

Como todos fibromialgicos, uns mais, outros com menos dor, dependendo da graduação de dor de cada um, temos apenas um caminho que é o enfrentamento do problema, buscando administrar qualidade de vida à medida do possível.

Em 2017 fiquei sem consultar com o reumatologista, e não fez diferença alguma, pois tinha experimentado várias drogas (medicação), é tudo igual. A medicação pouco ajuda, e os efeitos colaterais tão igualmente desagradáveis a dor sentida. Então é melhor restringir-se, algum analgésico para outras dores que não a fibromialgia.

Resolvi trilhar sozinha nesse caminho. A família ignora a dimensão do sofrimento, mas é difícil, quando olhas para um fibromialgico e não consegues apontar suas dores, pois os leigos tem dificuldade de percebê-la. Algumas pessoas são descrentes, acham que é fricote. Outras, nem imaginam e tem aquelas pessoas que morrem de pena, mas na verdade, também não conseguem entender. E no anonimato da dor, imposto pela síndrome como se  não existisse, vamos convivendo com todos a nossa volta.

Continuo cuidando da alimentação, tomando diariamente o suco verde, evitando massas brancas, o glúten, sem ser radical. Opto pelas comidas saudáveis, como: grãos, verduras, legumes e frutas. Evito carne vermelha ao máximo. Tenho consumido iogurte caseiro (kefir) diariamente, muito bom para o intestino, é um probiótico. Cuido para não engordar, pois o excesso de peso dificultaria ainda mais as atividades diárias. Caminho todos os dias, 50 minutos, mesmo com dor, se for atrás dela, não faço nada. E não é por aí. Alongamentos são ótimos para finalizar o circuito de caminhada. O bom é escolher horários que o clima esteja agradável, evitando caminhar no sol forte. E beber muita água, sempre!

Cuidar das emoções é uma missão nem sempre fácil, mas precisamos. Evitar o estresse, ambientes que tenham muitas pessoas e barulho, procurar lugares calmos para ter tranquilidade e viver zen. Tudo a medida do possível preservando o bem-estar físico e emocional. Procure viver em paz, ter hábitos sociais agradáveis e evitar guardar mágoas e rancores. E para auxiliar nesse sentido, alimentar a alma com sabedoria através de um bom livro, frequentando a igreja, ouvindo palestras de autoajuda ou espirituais seja qual for sua religião. Mantendo o hábito encontrarás forças para seguir adiante com a fé em alta.

Jamais perca a fé em dias melhores, lute sempre contra o baixo astral, a depressão e a dor. Se sobreponha a tudo, se ame, e principalmente, estejam conectados com Deus todos os dias da existência. As palavras passam, mas atitudes ficam. Seja sempre uma pessoa melhor em todos os sentidos, e dignifique-se como um ser humano capaz de viver altruistamente.


Desejo a todos um 2018 com atitudes vitoriosas de superação. o/