quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Benefícios do Shitake





Utilizado há muito anos pelos povos orientais, o shitake vem ganhando o paladar ocidental graças à popularização da culinária japonesa. Esse cogumelo tem diversas propriedades nutricionais e terapêuticas, contribuindo para o fortalecimento do sistema imunológico e a manutenção dos tecidos musculares e dos ossos.

O shitake apresente grande quantidade de proteína e fibras e poucas calorias, tornando-se um grande aliado da perda de peso. A dieta do cogumelo ajuda a secar os pneuzinhos indesejados e se baseia em trocar a carne de algumas refeições pelo alimento. Além de atuarem no emagrecimento, as fibras auxiliam na redução dos níveis de açúcar do sangue, função essencial para pessoas diabéticas.

Rico em ácido fólico, também conhecido como vitamina B9, o shitake consegue suprir a necessidade diária desta vitamina, fundamental para a manutenção da saúde. Na gravidez, esse nutriente garante a formação do tubo neural da criança e por isso seu consumo não pode ser deficiente. Quem deseja ter um bebê em um futuro próximo, deve acrescentar o cogumelo ao cardápio.

Se não bastassem esses benefícios, o shitake ainda apresenta uma substância chamada Lentinula (lentinan) que reforça o sistema imunológico e previne doenças degenerativas como o câncer, atuando, inclusive, na regressão de tumores já existentes. 

Fonte: http://www.bolsademulher.com/dieta/3831/beneficios-do-shitake-para-saude

Cogumelos: Alimento saudável

Benefícios para a Saúde

● Sistema Imunitário
● Previne a Doença de Alzheimer
● Fonte de Antioxidantes


Os cogumelos são tão misteriosos quanto são deliciosos. Embora sejam muitas vezes confundidos e preparados como legumes, os cogumelos são na realidade fungos, um tipo especial de organismo vivo que não tem raízes, folhas, flores ou sementes. Embora possam ser cultivados, os cogumelos crescem de forma selvagem em muitas regiões do mundo.
Os cogumelos em forma de botão geralmente assemelham-se a pequenos guarda-chuva, com uma cobertura densa anexada a um caule que poderá ser curto ou comprido, grosso ou fino. Existem muitas variedades de cogumelos, sendo os mais comuns os cogumelos brancos, cogumelos crimini e cogumelos portobelo. De todos estes, o cogumelo branco é o que se encontra mais facilmente, e que, muitas vezes, adorna as saladas. O cogumelo crimini, que se parece apenas com o botão e adquire um tom de castanho cor de café, possui um sabor mais distinto. O cogumelo portobelo, cujo grande tamanho e sabor a carne o torna numa maravilhosa entrada vegetariana, é na verdade um cogumelo crimini excessivamente desenvolvido. O nome cientifico para estes cogumelos é Agaricus Bisporus.

Tabela Nutricional

141.72 GRS / 31.22 CALORIAS
NUTRIENTES
QUANT.
DDR (%)
DENSIDADE DO NUTRIENTE
CLASS.
SELÉNIO
36.85 mcg
52.6
30.4
excelente
VITAMINA B2 (RIBOFLAVINA)
0.69 mg
40.6
23.4
excelente
COBRE
0.71 mg
35.5
20.5
excelente
VITAMINA B3 (NIACINA)
5.39 mg
26.9
15.6
excelente
TRPTOFANOS
0.08 g
25.0
14.4
excelente
VITAMINA B5 (ÁCIDO PANTOTÉNICO)
2.13 mg
21.3
12.3
excelente
POTÁSSIO
635.04 mg
18.1
10.5
excelente
FÓSFORO
170.10 mg
17.0
9.8
excelente
ZINCO
1.56 mg
10.4
6.0
muito bom
MANGANÉSIO
0.20 mg
10.0
5.8
muito bom
VITAMINA B1 (TIAMINA)
0.13 mg
8.7
5.0
muito bom
VITAMINA B6 (PIRIDOXINA)
0.16 mg
8.0
4.6
muito bom
PROTEÍNAS
3.54 g
7.1
4.1
muito bom
FOLATOS
19.85 mcg
5.0
2.9
bom
FIBRAS
0.85 g
3.4
2.0
bom
MAGNÉSIO
12.76 mg
3.2
1.8
bom
FERRO
0.57 mg
3.2
1.8
bom
CÁLCIO
25.52 mg
2.6
1.5
bom

Fonte: http://www.alimentacaosaudavel.org/cogumelos.html


Pesquisa: Benefício dos Cogumelos



Julio Zanella


O estudo da tecnologia de cultivo, da caracterização bioquímica e dos efeitos protetores das espécies de cogumelos comestíveis e considerados medicinais, como o Agaricus blazei, conhecido como “cogumelo-do-sol”, e Lentinula edodes, o shiitake, foi o objetivo de pesquisa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e coordenada pelo professor livre-docente voluntário da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da UNESP, campus de Botucatu, Augusto Ferreira da Eira. “Trata-se de microrganismos muito ricos, seja por suas propriedades nutricionais, imunológicas, anticarcinogênicas e antimutagênicas, seja por sua utilização na culinária”, informa o docente.
O projeto, iniciado em 1999, concluiu que o cogumelo-do-sol apresenta propriedades medicinais preventivas (protetoras), além de funcionar como poderoso coadjuvante no tratamento da hepatite C, na medida em que melhora o apetite dos pacientes, que costumam emagrecer muito durante o tratamento da doença. Também foi possível verificar que ele diminui os efeitos colaterais dos medicamentos antivirais, como fadiga e dores musculares. Foi comprovado ainda que é uma excelente fonte de proteínas e vitaminas, já que 100 gramas de cogumelo desidratado contêm 35 gramas de proteínas, além de ferro, fósforo, cálcio e vitaminas do complexo B. “Também verificamos que muitas das informações divulgadas em diversas propagandas na televisão, em rádios e revistas sobre o cogumelo-do-sol ligadas à diminuição de tumores são obtidas com o extrato concentrado do fungo – e não com comprimidos e chás, como é divulgado”, afirma Eiras.
Na FCA da UNESP, os estudos com os cogumelos começaram em 1986, com a criação do Módulo de Cogumelos, que proporcionou a infra-estrutura necessária para a realização do projeto temático da Fapesp, que tinha como proposta inicial conhecer o que havia de verdade e mito relacionado às propriedades de algumas espécies, cujos nomes estavam associados a efeitos terapêuticos os mais variados, como a cura do câncer.
Com esse objetivo, foram integrados especialistas de imunologia, patologia, radiologia, bioquímica e agronomia, num total de 80 pesquisadores, distribuídos em sete equipes, de instituições como a FCA, a Faculdade de Medicina (FM) e o Instituto de Biociências (IB), todos no campus da UNESP de Botucatu, Esalq/USP, UFSCar e Universidade Estadual de Londrina (Uel).
Inicialmente, houve a preocupação de estudar, de fato, o cogumelo A. blazei. Foram então escolhidas para análise linhagens dos Estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Pesquisadores brasileiros e de Israel, liderados por Solomon Wasser, da Universidade de Haifa, concluíram, em estudo publicado, em 2003, no International Journal of Medicinal Mushrooms, que elas devem ser identificadas de forma diferenciada, como uma nova espécie (Agaricus brasiliensis), porque são diferentes das encontradas na Flórida, EUA.
Além dessa questão metodológica, estudos coordenados pela pesquisadora Lúcia Regina Ribeiro, do Departamento de Patologia da FM, avaliaram a eficiência em ratos dos extratos aquosos, como sucos e chás, do cogumelo-do-sol e do shiitake contra mutações induzidas por drogas (efeitos quimioprotetores) e outros danos celulares. Os experimentos demonstraram que, de fato, eles protegem contra alterações genéticas das células. “Quando o cogumelo foi moído e incorporado à ração, o benefício nos ratos foi a redução do aparecimento de focos tumorais”, informa Eira.
Na área de Imunologia, experimentos realizados pela equipe coordenada pelo docente Ramon Kaneno, do IB, concluíram que extratos aquosos do cogumelo-do-sol obtidos por fervura diminuíram a sobrevida de camundongos portadores de tumores cancerígenos em relação aos tratamentos com sucos, provavelmente por efeitos hepatotóxicos. Eira diz que os benefícios do cogumelo-do-sol em relação a tumores podem ser observados apenas quando são utilizadas frações concentradas do cogumelo-do-sol, nas quais os princípios ativos encontram-se mais fortemente presentes. “Em frações solúveis em oxalato de amônia (extrato AFT), por exemplo, os tumores, de fato, não regrediram, mas estagnaram”, comenta.
Foi verificado ainda que o cogumelo-do-sol tem efeito na neutralização das moléculas ligadas a processos celulares degenerativos (os radicais livres) e funciona como auxiliar importante em alguns tipos de tratamento, como a quimioterapia, porque elimina, em parte, os efeitos colaterais.
Especificamente quanto à radioterapia, a equipe coordenada pela pesquisadora da FM Alzira Teruio Yida-Sakati mostrou que sucos e chás de algumas linhagens são modificadoras das radiorespostas. Se ingeridos após a radiação, os chás não interferem no tratamento, mas se administrados antes da radiação, podem tornar o indivíduo resistente à radioterapia – o que reduz o efeito do tratamento. Em relação aos sucos, eles demonstraram efeito radioprotetor tanto antes quanto depois da sessão de radiação. “Portanto, a ingestão de chás deve ser evitada antes da radiação e a de sucos, antes ou depois”, conclui Eira.
Orientanda de Carlos Antônio Caramori, da FM, a mestranda Milena Costa Menezes avaliou a influência da suplementação dietética com o cogumelo-do-sol na evolução do estado nutricional e do tratamento de hepatite C em pacientes do ambulatório do Hospital de Clínicas da Faculdade. Pesquisa 

realizada durante seis meses apontou que o grupo de portadores da doença que consumiu uma mistura de seis diferentes linhagens em forma de pó apresentou melhora em todos os efeitos colaterais relatados em comparação com o grupo de controle após o primeiro mês de tratamento medicamentoso.
As pesquisas desenvolvidas no projeto também estão sendo utilizadas para prestar assessoria técnica a produtores, principalmente do cogumelo-do-sol, em cidades paulistas como Sorocaba, Piedade, Boituva, Conchas, Lençóis Paulista e Marília, além de municípios de outros Estados.
Antes de o projeto ter início, os produtores que cultivaram o cogumelo-do-sol empregavam a mesma tecnologia utilizada para produzir o champignon, originário da França. O cogumelo nativo do Brasil, no entanto, necessita de alternância de temperaturas para frutificar (dez a 14 dias de calor, seguidos de três a cinco dias de frio e, novamente, o mesmo período de calor). “Para chegar a essa conclusão, foi necessário reproduzir, em estufas adaptadas dentro de contêineres, as condições de cultivo de campo. As variáveis foram então controladas por um programa de computador especialmente desenvolvido para esse fim”, afirma Eira.
O agricultor Ricardo Berger, de Curitiba, PR, considera que, pelo fato da utilização do cogumelo na aplicação medicinal ser recente no Brasil, há ainda muita necessidade de orientação e informações confiáveis, principalmente, na formação do composto orgânico. “Como a sua produção depende de alta temperatura, ele acaba sendo muito suscetível às doenças”, observou o produtor, que processa cerca de 100 kg do produto por mês. “As orientações recebidas foram bastante úteis e positivas principalmente no controle das pragas”, completa o produtor Roberto Konno, de Piracicaba, SP.
O projeto temático gerou 122 resumos de trabalhos publicados em revistas especializadas nacionais e estrangeiras e apresentados em congressos científicos. Além disso, foram 10 monografias, 13 dissertações de mestrado apresentadas (18 estão em andamento) e sete teses de doutorado. “São achados importantes sobre caracterização de linhagens de cogumelos brasileiras, tecnologias de cultivo mais produtivas, princípios ativos e efeitos protetores na medicina e na fitopatologia”, avalia Eira.
Para os próximos anos, o objetivo é direcionar o foco para os princípios ativos concentrados nos extratos e correlacionar a intensidade dos efeitos medicinais a época da colheita, substrato e clima. Outro grande desafio será o de melhorar a produtividade sem reduzir os princípios ativos nesses cogumelos.

Fonte: http://www.unesp.br/aci/jornal/193/capa.php

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Fibromialgia e a Ingesta de Glúten


Em uma visita de rotina ao médico, fui informada que deveria evitar o glúten, pois cientificamente foi demonstrado que é inimigo da fibromialgia. Fui incentivada a cortar o consumo com o objetivo de obter melhor qualidade de vida, à medida que a ausência no organismo faz com que as dores musculares não sejam tão intensas e frequentes. Não questionei o médico sobre o assunto até porque não é sua especialidade, mas a informação valiosa fez com que começasse novamente a vislumbrar uma dieta diferenciada, no sentido de evitar o consumo de glúten. Encontramos o glúten em quase todos os farináceos, exceto na farinha de arroz e a fécula. 

Os produtos que não contém glúten não são muito fáceis de encontrar. Tenho consumido pão integral sem glúten e lactose que encontro no supermercado. E no mercado público tem bancas de produtos naturais onde é possível se encontrar vários produtos desde farinhas, pães, biscoitos etc.

Fica aqui a dica!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Relação da Fibromialgia e a Sensibilidade ao Glúten

Um estudo na Espanha em colaboração com a Associação dos Celíacos de Madri, pretende estabelecer a relação entre a fibromialgia e a sensibilidade ao glúten.
Algumas pessoas que sofrem de fibromialgia manifestam uma clara sensibilidade ao glúten e sua evolução é favorável quando eliminam o glúten da dieta.
Uma das questões que se pretende esclarecer com o estudo é se estas pessoas são celíacas já que frequentemente não chegam a apresentar atrofia das vilosidades intestinais ( característica dos celíacos), mas simplesmente uma alteração destas e apresentam resultados negativos para os testes usuais de identificação da doença celíaca.
Os pacientes que participam do estudo são pessoas  com diagnóstico prévio de fibromialgia, fadiga crônica, síndrome do intestino irritável,  enxaquecas e depressão e que não apresentaram melhora com os diferentes tratamentos a que foram submetidos.
Os resultados iniciais mostram que cerca de 50% experimentaram  uma clara melhora com uma dieta sem glúten.
Por Marcia Felipe
http://wp.clicrbs.com.br/viverbem/2013/01/22/fibromialgia-esta-doenca-pode-estar-relacionada-a-sensibilidade-ao-gluten-2/?topo=67,2,18,,,67